O chulé nasce de uma ação de bactérias sobre o suor. E pode ou não estar ligado ao aumento da sudorese, que é a chamada transpiração excessiva. As pessoas que transpiram mais nos pés acabam sendo mais propensas a desenvolver o odor desagradável nos pés, assim como os indivíduos que estão sempre com sapatos fechados. Que tal evitar usar com frequência esse tipo de calçado?
Não devemos abrir mão de lavar os pés com sabonete antisséptico (olhe o rótulo antes de comprá-lo). Em seguida, precisamos deixá-los completamente secos, especialmente entre os dedos. Para isso, vale enxugar bem direitinho e com paciência com uma toalha 100% algodão, que absorve bem a água. E nada de pressa. Essa higiene evita a colonização por bactérias. São elas que, com o suor, fazem nossos pés ficarem fedorentos.
Após a limpeza, quem quiser pode até passar o secador (de cabelos mesmo) nos pés, numa distância de um palmo. Recomenda-se colocar também loções e talcos antissépticos. Antes de comprá-los, observe bem no rótulo se os talcos são mesmo antissépticos, ok?!? Além disso, jogue fora as meias de tecidos sintéticos e substitua pelas de algodão, que absorvem melhor a umidade. É importante que elas sejam trocadas diariamente.
O chulé também pode aparecer quando nossos pés começam a transpirar ao usarmos calçados com alguns materiais sintéticos. Aquelas sapatilhas plásticas, com cheirinho especial que mais parece uma mistura de chiclete com jujubas, não são indicadas para quem tem tendência ao mau cheiro nos pés. Para quem adora usá-las, uma boa dica é fazer uso alternado dos modelos. Por exemplo: a sapatilha utilizada hoje deve ser colocada ao sol ou em ambiente arejado durante todo o dia seguinte, para que as bactérias e os fungos possam ser mortos. Outro cuidado importante é não guardá-las em caixas ou sapateiras logo depois de usá-las. Ah, todos esses conselhos valem também para qualquer outro tipo de sapato, combinado?!?
E nada disso funcionar, marque uma consulta com um dermatologista. Ele é capaz de colocar um ponto final no chulé através de medicações e intervenções mais específicas. Em casos de mau cheiro severo, por exemplo, há pacientes que podem ser submetidos à aplicação de toxina botulínica (sim, a mesma que controla as nossas rugas) para controle da transpiração excessiva.
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