BeneRunner Testa o Lançamento SpeedStar5 da Asics e nos conta sua opinião.
por Manoel Farias
Desde que lesionei o joelho por uso inadequado de tênis, ter tênis de melhor qualidade passou a ser uma preocupação pertinente na atividade (no meu caso, hobby) das corridas.
  Até então eu dispunha de um adidas Adzero, um Mizuno Wave Creat
ion. Com o uso prolongado destes dois tênis, me veio a necessidade de adquirir um novo par de tênis.
  Foi aí que o blog Benerruner´s, como é de praxe, me foi muito direcionador.
  Primeiro vi o post do tênis e o atendimento da Adidas dado à Léo. Isso já me fez eliminar a marca Adidas das opções; E, depois, vi o post de Renato sobre os novos lançamentos do mercado e, como não tinha experimentado a marca Asics ainda, decidi pelo Asics Gel SpeedStar 5. Esse aí embaixo.
 
  O tênis tem um visual lindo. Chama atenção mesmo.
  O fato de ser totalmente sem costura, o torna bem diferente do convencional.
  Me apaixonei de cara.
  Quando cheguei na Benefit, foram vários os comentários sobre o visual do tênis.
Então lá fui eu treinar...
  O treino dia eram 5´ aquecimento + 8 x 400m (1´ 40) + 5´ corrida leve.
  Como meu referencial mais recente é o Misuno Wave Creation, naturalmente tracei elementos de comparação entre o Mizuno e o Asics.
  Logo no começo do treino, estranhei um pouco o tênis Asics, no sentido de sentir que ele dá a sensação de ter a parte da frente do pé com mais amortecimento e devolução de impacto do que o mizuno, mas depois que me acostumei, considerei isso uma vantagem do tênis.
  Mas na hora do treino é que senti a grande diferença, principalm
ente nos últimos 02 tiros do treino, quando o fôlego já se foi e as pernas pesam. Realmente, o tênis parece não pesar nada e isso ajuda bastante.
 
  Só que tudo isso, antes de parar e deixar o corpo esfriar, quando vi e, principalmente senti, as conseqüências de correr com o Asics SpeedStar 5 com meias sem cano (tipo dry-fit ou performance, como as da foto abaixo)
 
 As meias sem cano são as mais comuns para se correr exatamente porque trazem menos calor aos pés ao longo da corrida. E isso, para distâncias maiores, no nosso clima do nordeste, faz muita diferença.
   Considerando que o treino que eu havia feito se quer se compara ao ritmo constante de uma corrida, onde não se tem intervalo entre trechos, o surgimento de calos, na altura do tendão de Aquiles, nos dois pés, me desapontou tremendamente.
  Calos como estes não chegam a doer propriamente, mas incomodam bastante, principalmente na hora do banho. E, para treinar agora, só usando proteção durante alguns dias.
  Foi daí então, que comentei com Renato e ele me pediu para dar meu depoimento à respeito.
  No final das contas, na comparação de um tênis com o outro, na minha avaliação, acabou empate e pra ser bem sincero, pelo menos por estes dias, vou voltar a treinar com o velho e guerreiro Mizuno.
  