quinta-feira, 3 de março de 2011

TEST DRIVE - Asics SpeedStar5

BeneRunner Testa o Lançamento SpeedStar5 da Asics e nos conta sua opinião.

por Manoel Farias

Desde que lesionei o joelho por uso inadequado de tênis, ter tênis de melhor qualidade passou a ser uma preocupação pertinente na atividade (no meu caso, hobby) das corridas.

Até então eu dispunha de um adidas Adzero, um Mizuno Wave Creat

ion. Com o uso prolongado destes dois tênis, me veio a necessidade de adquirir um novo par de tênis.

Foi aí que o blog Benerruner´s, como é de praxe, me foi muito direcionador.

Primeiro vi o post do tênis e o atendimento da Adidas dado à Léo. Isso já me fez eliminar a marca Adidas das opções; E, depois, vi o post de Renato sobre os novos lançamentos do mercado e, como não tinha experimentado a marca Asics ainda, decidi pelo Asics Gel SpeedStar 5. Esse aí embaixo.

O tênis tem um visual lindo. Chama atenção mesmo.

O fato de ser totalmente sem costura, o torna bem diferente do convencional.

Me apaixonei de cara.

Quando cheguei na Benefit, foram vários os comentários sobre o visual do tênis.

Então lá fui eu treinar...

O treino dia eram 5´ aquecimento + 8 x 400m (1´ 40) + 5´ corrida leve.

Como meu referencial mais recente é o Misuno Wave Creation, naturalmente tracei elementos de comparação entre o Mizuno e o Asics.

Logo no começo do treino, estranhei um pouco o tênis Asics, no sentido de sentir que ele dá a sensação de ter a parte da frente do pé com mais amortecimento e devolução de impacto do que o mizuno, mas depois que me acostumei, considerei isso uma vantagem do tênis.

Mas na hora do treino é que senti a grande diferença, principalm

ente nos últimos 02 tiros do treino, quando o fôlego já se foi e as pernas pesam. Realmente, o tênis parece não pesar nada e isso ajuda bastante.

Só que tudo isso, antes de parar e deixar o corpo esfriar, quando vi e, principalmente senti, as conseqüências de correr com o Asics SpeedStar 5 com meias sem cano (tipo dry-fit ou performance, como as da foto abaixo)



As meias sem cano são as mais comuns para se correr exatamente porque trazem menos calor aos pés ao longo da corrida. E isso, para distâncias maiores, no nosso clima do nordeste, faz muita diferença.

Considerando que o treino que eu havia feito se quer se compara ao ritmo constante de uma corrida, onde não se tem intervalo entre trechos, o surgimento de calos, na altura do tendão de Aquiles, nos dois pés, me desapontou tremendamente.

Calos como estes não chegam a doer propriamente, mas incomodam bastante, principalmente na hora do banho. E, para treinar agora, só usando proteção durante alguns dias.

Foi daí então, que comentei com Renato e ele me pediu para dar meu depoimento à respeito.

No final das contas, na comparação de um tênis com o outro, na minha avaliação, acabou empate e pra ser bem sincero, pelo menos por estes dias, vou voltar a treinar com o velho e guerreiro Mizuno.


3 comentários:

  1. Caro Manoel, atualmente tenho 3 pares de tênis pra corrida (pisada neutra/supinada): 1 par de Mizuno Wave Creation 10, que deve ser o seu (já tive outro, que perdi) e 2 Asics Gel Nimbus 11 (o mais velho, para treinos, e o mais novo, só pra competições). São ótimos tênis (tipo top de linha) para pessoas mais pesadinhas como eu, com um bom amortecimento. Pessoalmente, prefiro o Asics, mais amortecido e com menos desgaste no solado à altura do calcanhar. Os dois modelos são confortáveis e não ferem o tornozelo, mesmo com meias curtíssimas. Creio que os modelos que se seguiram (Mizuno 11 e Asics 12) possuem características semelhantes aos seus antecessores. Esse é o meu depoimento pessoal.
    Vamos treinar!

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  2. Fabão.. fiquei curioso.. como vc conseguiu perder um tenis ??
    Te esperamos no Treininho pos carnaval na 5a.. amanha ponho mais detalhes !!
    #vamoscorrer

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  3. Acho que se foi debaixo do banco do motorista quando vendi aquele Fusca Itamar. Eu reservava aquele tênis, mais desgastado, para os treinos do Calçadão de Candeias que envolvessem areia de praia; lembra? Bom Carnaval! E por falar nele, este ano não teremos a Corrida da Fantasia, cujo mormaço, em 2010, não me traz boas recordações, mas valeu pela confraternização.

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